Equipes motivadas são as que tem saúde mental. Equipes adoecidas produzem pouco e para isso fazem grandes esforços e sacrifícios.

Os esforços e sacrifícios de cada integrante da equipe não ficam somente nas fronteiras do pessoal, estendem-se para o ambiente familiar, para amigos e outros grupos sociais, gerando um efeito bumerangue altamente destrutivo… o verdadeiro líder, aquele profissional que está determinado a desenvolver habilidades e competências de liderança adequada aos dias atuais, precisa saber desse cenário que acompanha cada colaborador após as jornadas de trabalho.

O mundo dos negócios, da produção de serviços e produtos, tem sido visto como algo a ser evitado, basta olhar para a contínua extinção de profissões e a fuga em massa de muitos colaboradores para o empreendedorismo individual, sobretudo, online. É preciso deixar claro que os líderes não devem assumir as responsabilidades por essas transformações de escala mundial, mas, que isso possa despertar um olhar mais realista para o que e como tem entregado para suas equipes de trabalho.

O velho ditado “ninguém dá o que não tem” se aplica nesta nossa abordagem. Se os líderes são cuidados, tratados e empoderados, terão diferenciais e energia para conseguirem criar equipes saudáveis e produtivas. Criar espaço na organização para oferecer aos líderes, independentemente da sua escolarização ou do tamanho da equipe ou ainda da complexidade do processo produtivo, educará líderes para o posicionamento que a atual dinâmica do mundo exige.

Antes de tudo, olhar para os líderes e perceber sua essência: são seres humanos com tudo o que faz parte de uma pessoa: dimensão corporal, mental, emocional, cultural, social e espiritual. Abrangente? Sim, são seres humanos.

Investir nos líderes, gerando uma atmosfera de confiança para que se tornem, cada vez mais, cocriadores de equipes saudáveis. Aos que pensam “quanto custa investir nos líderes?”, sugiro que calculem quanto custa ter equipes enfraquecidas e desmotivadas. Cada equipe é o espelho do seu líder, não há como fugir dessa constatação. Promover um berçário de equipes autogerenciadas que concretizem no cotidiano empresarial o paradoxo da verdadeira liderança, que é o seu funcionamento pleno, saudável e produtivo independente da presença física do líder.

A organização que trata e empodera seus líderes está oferecendo muito do que é preciso para criar equipes saudáveis, porém, isso não é conseguido apenas fazendo reuniões, apresentando gráficos e exibindo vídeos motivacionais. Líderes precisam de tratamento, de cura e de novas perspectivas que os acordem do seu sono que funciona como um mecanismo inconsciente de defesa e fuga dos grandes desafios atuais.

É preciso ir além porque de informações e acessos a quase tudo o que diz respeito a conhecimentos, consultorias e métodos gerenciais, os profissionais estão saturados; está mais do que na hora da empresa despertar para a necessidade de apresentar sabedoria e espiritualidade para seus líderes e isso é só o começo da conversa… (Aluísio Alves: Psicanalista, Doutor em Educação Médica, Constelador Sistêmico, Executive Coach, Treinador Comportamental).

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