Quais seriam os prováveis motivos pelos quais algumas pessoas se tratam com diversos métodos e, mesmo assim, não melhoram e não se curam? Por que os resultados são diferentes para pessoas que apresentam sintomas idênticos?

Vários amigos, médicos de diferentes especialidades e psicoterapeutas de linhas de abordagens científicas diversas e também na minha prática em consultório e em grupos, vemos esse fenômeno acontecer, ou seja, mesmo seguindo protocolos e métodos rigorosamente, certas pessoas não alcançam o abrandamento ou a cura dos sintomas. Isso, obviamente, traz muita reflexão por parte do profissional, afinal, toda relação de ajuda profissional visa ao êxito, busca apoiar com todo os recursos disponíveis para que o paciente ou cliente conquistem mais qualidade de vida pessoal, profissional, amorosa e na saúde física, mental e emocional.

O que tenho descoberto nesses anos de atendimentos, de estudos e pesquisas é que, mesmo que as pessoas não acreditem ou levem isso a sério, por vários motivos, muita gente está presa internamente às questões dos seus antepassados e são atingidas por destinos muito pesados e histórias de integrantes da família de origem, por essa razão, é como se seguissem cegamente seus ancestrais ou outras pessoas mais velhas do sistema familiar ou outros que, de formas complicadas ou trágicas entraram no campo de influência dos descendentes de determinados clãs, mesmo que deles não fizessem parte geneticamente.

Transtornos de humor, ansiedade, crises depressivas, pânico, afecções físicas e mentais que não são debeladas, embora sejam usados os mais comprovados recursos terapêuticos para tratar tais sintomas. É como se a alma, esta instância mais profunda e determinante de nossas vidas, não permitisse o tratamento e a cura; é uma recusa arraigada e quase intransponível. A pessoa até diz que deseja melhorar, mas, internamente, se nega qualquer bem-estar ou melhora.

Já encontrei muitos casos em que uma terapia mais profunda remove tais bloqueios, mas, exige grande perícia do profissional e uma disposição, um desejo do paciente. Por meio da hipnose não-verbal e do magnetismo bem aplicados, pode-se acessar pontos muito específicos do inconsciente e encontrar ali a chave para a resolução das causas dos sintomas tanto físicos, quanto mentais, emocionais e espirituais. É um caminho refinado, para poucos, devido ao grau de exigência para penetrar nos porões da história familiar e individual, que vai mais profundo do que a hipnose tradicional, mas, que vale o esforço porque os resultados são satisfatórios para pessoas que se tratam e não melhoram com os procedimentos convencionais.

Por meio desse recurso de aprofundar a busca das origens dos sintomas e doenças no inconsciente individual e na consciência grupal da família de origem do paciente, as soluções podem vir de forma clara e cristalina, removendo os obstáculos que antes impediam uma vida mais saudável e forte para enfrentar os naturais desafios que a existência coloca. Incluem-se aqui a falta de prosperidade, dificuldades para lidar com o dinheiro e com as coisas materiais e as coisas que a pessoa não consegue levar adiante. É uma gama de sintomas e problemas que a pessoa enfrenta e que, na maioria das vezes, sem que ela perceba, está seguindo um script, um roteiro oculto, sem ter consciência disso.

Afinal, é decisivo encontrar quais seriam os prováveis motivos pelos quais algumas pessoas se tratam com diversos métodos, tomam medicamentos, fazem seus esforços e, mesmo assim, não melhoram e não se curam. (Aluísio Alves: Psicanalista, Terapeuta Sistêmico, Pós-Doutorando em Educação, Doutor em Educação Médica, Hipnose Clínica, Mentoria de Líderes e Equipes).

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