Por que tantas pessoas, mesmo tendo as condições adequadas para viverem com mais sucesso e felizes, não conseguem sair do lugar e, outras tantas, com adversidades e condições desfavoráveis, superam obstáculos e conquistam altos níveis de equilíbrio, bem-estar e felicidade?

Seria algum destino inevitável para esses dois grupos de pessoas?

Mesmo respeitando as diversas opiniões sobre isso, quando olhamos para as questões do ser, da transcendência e das superações, encontramos algumas características que são comuns a todas as pessoas que desfrutam mais da vida, da felicidade e da saúde. Vamos tratar um pouco, ainda que resumidamente, deste assunto.

Os pensamentos ou as formas de pensar são os grandes responsáveis por tudo o que fazemos ou deixamos de fazer. Os pensamentos são autônomos e têm vida própria, por isso, se não forem olhados de maneira mais realista, tomam conta do psiquismo humano e podem levar a pessoa ao sucesso ou ao fracasso. Acreditar nos pensamentos é um dos erros que impedem vencer as condições adversas na vida.

O fato de nascer em “berço de ouro” se não for acompanhado de senso de realidade, entendimento mais profundo da força dos pensamentos e das armadilhas que o conforto traz, não garante um ser mais satisfeito e feliz.

Por outro lado, nascer em situação material, emocional ou social desfavorável não significa uma sentença definitiva sobre a qualidade de vida da pessoa. Se a pessoa, tomar por base exatamente a condição desafiadora em que se encontra e ver dentro de si uma força para romper, mesmo que custe sacrifícios e esforços quase sobre-humanos, supera obstáculos e muda sua vida para um estado melhor,

Teoricamente, quem nasce com a maior parte das condições favoráveis, estaria mais perto do seu bem-estar e da autorrealização, porém, na prática profissional em consultório e em grupos terapêuticos e nas empresas, isso não se confirma.

Por que este tema está sendo abordado aqui neste estudo? Porque, se alguém, independentemente do seu grau de estudos escolares, seu nível econômico-social, suas crenças pessoais, continuar esperando as condições ideais para ser e fazer mais, estará preso numa falsa percepção criada pelos pensamentos. Ter as condições ideais não garante nada para ninguém. Por outro lado, se alguém insistir em ficar justificando sua inércia, sua falta de vontade em cima da ausência das condições ideais para ser ou fazer, também estará igualmente presa na armadilha dos pensamentos e, terá, infelizmente, as justificativas lógicas para continuar no pântano da desmotivação e não querer subir a montanha e de lá enxergar melhor as possibilidades infinitas da vida.

Superar condições desfavoráveis para ser mais tem a ver também com sair do comodismo que afrouxa a vontade para ir além das determinações ilusórias dos pensamentos. E tudo isso que estou compartilhando com você não vem dos livros. Vem das superações que eu tive e que continuo tendo que fazer pelas condições extremamente adversas em que nasci e também vem da vivência  e da oportunidade que tenho de apoiar as pessoas a se superarem.

Tem gente que não segue adiante porque diz que está muito velha; outras, porque se acham muito novas.

Tem gente que insiste em ficar rodando em busca de soluções fora de si e não percebe a passagem do tempo.

Tem gente que não quer melhorar e, por isso, desperdiça seus tratamentos, seus conhecimentos e e seus esforços porque, caso melhore, terá que mudar um monte de coisas em sua vida e, definitivamente, prefere dizer que quer, mas que não consegue isso ou aquilo.

Tem gente que com pouca ajuda, supera e segue; outras, parecem ter prazer em apenas receber e, por isso, estacionam suas vidas na plataforma dos que só sabem exigir cada vez mais do mundo.

São apenas exemplos para estimular cada pessoa que está tendo contato com este estudo a olhar com mais atenção para sua própria maneira de pensar e lidar com seus desafios porque, para muitos, o que lhes impede seguir é a frouxidão gerada pelas boas condições recebidas dos pais, da saúde e de outras facilidades; para muitos outros, o que lhes impulsiona a vontade para vencer é a falta, portanto, é a forma como lida com o que falta ou com o que sobra, é que empurra a pessoa para baixo ou a impulsiona para ser mais.

E todos, sem exceção, têm a suprema vocação para ser mais porque o ser está acima de todas as coisas e é a grande tarefa de toda pessoa que vem a este mundo. (Dr. Aluísio Alves, Terapeuta e Doutor em Educação Médica: atende online, presencial em consultório e grupos terapêuticos. Agende pelo WhatsApp (35)988537100 ou contato@aluisioalves.com.br)

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